segunda-feira, 2 de abril de 2012

Eletroterapia I - Ondas Curtas

Sem enrolação e direto ao que interessa:

  • Efeitos Fisiológicos
    • Aumenta o fluxo sanguíneo, 
    • Diminui a inflamação, 
    • Aumenta a extensibilidade do tecido colagenoso profundo, 
    • Diminui a rigidez articular e 
    • Melhora a dor e espasmos musculares.
  • Indicações
    • Contusões, entorses, hematoma e hemartrose
    • Fraturas: a ação analgésica e espasmódica permite melhores resultados em sua consolidação
    • Anquilose fibrosa, rigidez pós-gesso e atrofia muscular
    • Artropatias inflamatórias degenerativas, que abrange a artrite, bursite, periartrite escápulo-umeral, espondilite, epicondilite e espondilo-artrose: responde bem quando utilizados em fase não aguda.
    • Artropatia degenerativa e pós-traumatismo
    • Mialgias, miogelose, lombalgias (de origem estática, reumática, focal e traumática), fibrose e torcicolo
    • Afecções piogênicas da pele
  • Contra-indicações
    • Marcapassos implantados
    • Metal nos tecidos ou fixadores externos (o metal concentra o campo magnético)
    • Sensação térmica comprometida (podem ocorrer queimaduras)
    • Pacientes que não cooperam
    • Gestação
    • Áreas hemorrágicas (mulher em períodos menstruais deve ser avisada da possibilidade de aumento do fluxo, se a pelve for irradiada).
    • Tecido isquêmico
    • Tumores Malignos (as células cancerosas se proliferam com o aquecimento, e que a temperatura nos tumores tende a elevar-se).
    • Mal de Pott (tuberculose óssea)
    • Trombose venosa recente
    • Pirexia do paciente
    • Estados infecciosos
    • Áreas da pele afetadas por aplicações de radiograma
    • Circulação comprometida
    • Hemorragias
    • Feridas abertas (a umidade é um meio propício à proliferação bacteriana).
    • Lesão cardiovascular
    • Lentes de contato
    • Recém-nascidos até a idade de crescimento ósseo (pode atrasar o respectivo crescimento)

Fratura do colo do Fêmur

Estava eu, mais uma vez lendo provas de concurso, quando me deparei com o termo "subcapital". Sinceramente, não me lembro de ter escutado esse termo durante a faculdade, depois vou até procurar meu material. Enfim, pesquisei e encontrei que as fraturas de colo do fêmur, podem ser classificadas de algumas diferentes formas, Klenerman e Marcuson classificaram as fraturas em subcapital, quando ocorre imediatamente abaixo da cabeça do fêmur, ao longo da antiga placa epifisária e transcervical, que passa através do colo femural, entre a cabeça e o trocânter maior do fêmur. Essas são fraturas intracapsulares, enquanto a fratura da base do colo é considerada extracapsular.
Porém, também encontrei que não se considera mais a fratura subcapital verdadeira, pois em análises a várias fraturas "subcapitais"sempre havia um fragmento do colo junto com a cabeça do fêmur.